Não se faz uma cidade sem preconceitos
apenas com discursos, promessas e boas intenções. Uma cidade sem preconceitos
se faz com luta, educação, esclarecimento e compromisso.
Podemos entender como preconceito a
atribuição social de malignidade a determinados indivíduos e grupos, porque não
nos damos ao trabalho de uma reflexão sobre o sentimento primeiro que nos
assalta ao vivenciar uma nova realidade social. Para Carone constitui-se de “um
conjunto de opiniões, crenças e atitudes negativas contra grupos socialmente
discriminados e se fundamenta no medo irracional que desenvolvemos em relação a
eles. A falta de contato e convívio mais próximo com os grupos socialmente
discriminados contribui, sem dúvida, para aumentar esse medo."
Como sempre temos que encontrar um
inimigo, um culpado para nossos fracassos, que são certos, na medida em que
todo aquele que tenta não acerta sempre e assim, o preconceito é a manifestação
de nossas insuficiências e fraquezas!
O erro não esta em termos preconceitos mas antes, de permitir que estes preconceitos alcancem o espaço social, que
transbordem de nossa má consciência e que não nos permitamos reavaliar nossas
crenças à luz da razão e do amor!
Um cidade preconceituosa terá sempre uma
falsa imagem de si mesma, parecerá uma metrópole, mas será sempre um pequeno
burgo, onde infelizmente poderemos encontrar homens e mulheres abandonados
pelas ruas, comendo as migalhas abandonadas por aqueles onde há sobra sem reflexão!
Dizia Santo Inácio de Aantioquia: “O pão
que sobra em nosso prato, é aquele que falta no prato de quem tem fome!”
Sou contra o preconceito, não contra o
preconceituoso, este, se meu agir for sincero, compreenderá que apenas com
esforço somos capazes de respeitar a dignidade e a diversidade de tudo que diz
respeito ao humano!
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