segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pelos encantamentos de Curitiba




O Mercado Municipal em Curitiba que foi inicialmente instalado no Largo da Ponte, em 1864, hoje Praça Zacarias em um imóvel pertencente a então recentemente fundada Província do Paraná (1853), teve sua fundação determinada pela necessidade de desimpedir as praças das igrejas onde os colonos levavam suas carroças para vender os produtos primários que traziam à capital.
Requisitado o prédio pelo presidente da província em 1869, o mercado só voltou a funcionar em 1873, no dia da emancipação política do Paraná em 19 de dezembro, tendo sido lançada a pedra fundamental no antigo Largo da Cadeia, atual Praça Generoso Marques. Nas suas idas e vindas o Mercado foi instalado onde hoje se encontra pelo então Prefeito Ney Amintas de Barros Braga, que pela Lei 1136/1955 determinou a construção do prédio pelo engenheiro Saul Raiz, tendo sido inaugurado em 1958. Hoje passa por reformas que se iniciaram em 2010.



O fato é que entre os restaurantes existentes no Mercado Municipal, nesta segunda feira estivemos no TAKE, que quer dizer bambu, já que na tradição japonesa, o nome tem que ser algo que cresça para cima e para os lados, que seja frondoso e que traga prosperidade.
A comida é farta e deliciosa, para quem gosta da cozinha japonesa é um dos lugares ideais para o degustar das especialidades, o atendimento é cordial, e a memória do Sr. Emílio é prodigiosa, lembrando sempre de seus clientes e amigos.



Se você quer comer uma excelente comida japonesa e estar num lugar histórico, aí está o Mercado Municipal! Lá o Restaurante TAKE!

Promessas do Fruet, Compromissos não cumpridos de Ducci




Esta dupla é uma parada, neste sábado, nos pequenos spots de propaganda no rádio escutei Gustavo Fruet prometendo transformar o Centro Médico Comunitário do Bairro Novo em Hospital da Mulher!
Ducci já tinha como projeto transformar o Centro Médico Comunitário do Bairro Novo em Hospital da Mulher!
O Requião já tinha prometido não sei quantos hospitais, não lembro mais em quantos municípios, e hoje temos em Curitiba e no Paraná, a pior prestação de serviços públicos do SUS que se tem notícia, com imensa redução dos serviços públicos em relação aos privados se comparados com as outras unidades da Federação!
Vamos parar de promessas, vamos trabalhar, que este pessoal não é sério!

domingo, 26 de agosto de 2012

História do Casamento Gay




Muitos têm dado repercussão a uma entrevista de 2008 do Deputado Ratinho Júnior sobre o casamento “gay!.
O mais importante é entender que não existe um casamento gay, pelo simples motivo de que não existe um casamento hererossexual ou normal. Casamento é e sempre será a união de duas pessoas que se amam, independente de qualquer outra qualificação.
Não há mais necessidade de lei que autorize o casamento de pessoas do mesmo sexo pelo simples fato de que o STF quando decidiu pela absoluta coerência normativa da União Estável de pessoas do mesmo sexo, deu os motivos que foram posteriormente o fundamento da decisão do STJ de que não existe no ordenamento jurídico brasileiro nenhum obstáculo ao casamento de pessoas do mesmo sexo, pelos mesmos motivos.
A sociedade brasileira apenas se enobrece ao reconhecer que a liberdade de expressão, de pensamento, de escolha de como ser feliz, é condição primeira do respeito pela Dignidade Humana!
É por isso que lutamos por uma Cidade sem Preconceitos! É por isso que preciso do seu voto, Dr. Laércio, 70707.
Por e para Curitiba, Sempre!

Causas de morte violenta em Curitiba só aumenta




Dados da própria Secretaria Municipal de Saúde bem demonstram o que vem acontecendo com a saúde e a segurança em Curitiba, como se a situação que so nos apresenta não fosse com o prefeito. Vamos olhar com atenção:



Entre 2000 e 2010 houve um significativo aumento das mortes por homicídio, sem considerarmos que durante a gestão de Roberto Requião no governo do Estado, houve o escândalo da desova dos cadáveres de Curitiba nos municípios da região metropolitana. Ainda de observar-se o aumento das mortes por queda, o que bem representam igualmente aumento das mortes violentas no município.
Outra curiosidade é o número de mortes no transporte da cidade, observemos:



Verificamos que não há política clara de educação no trânsito, há incompreensão quanto às necessidades, posto que o aumento em mais de 100% das mortes vítimas de trânsito com Motociclistas, mostra descaso das autoridades a este segmento de cidadãos e transporte.
As motocicletas fazem já parte fundamental do horizonte de transporte urbano e ficar falando mal deste veículo, ou de seus condutores, não é só má vontade e ignorância, mas estupidez pura e simples.
Quando estamos em casa e chamamos por telefone um serviço de pizza para entrega, o que queremos é uma pizza quentinha e rápida na mesa, quando telefonamos para uma farmácia, pressurosos, para que o medicamento chegue, não nos preocupamos com o profissional que vem atender nossas necessidades e se coloca a disposição para nos atender em tempo que atinja nossas necessidades.
A moto já está incorporada em nosso cotidiano e faz parte do horizonte urbano, deve ser colocada como elemento a ser considerado na estruturação das políticas de transporte urbano e as opiniões pessoais dos gestores devem silenciar, porque são gestores públicos, e como tal devem contemplar a necessidade e a escolha que as pessoas fazem.
A motocicleta é um meio de transporte inteligente, barato, pouco poluente porque está sempre ligada e rodando por menos tempo que um automóvel, e seu condutor deve ser respeitado, e não deixado à mercê de um trânsito caótico, resultado de uma total miopia de planejamento urbano da cidade!
Enfim, todos os índices pioraram, nenhuma política pública foi discutida ou proposta e os Planos de Governo nada dizem sobre como atacar este problema, sem criar batalhões de PM que não são competência da prefeitura! Esta é a realidade que queremos?

Número de Leitos Hospitalares




A região Sudeste que tem uma população muitas vezes maior que a nossa teve uma redução de 1.579 leitos entre 2005 e 2009 oferecidos para o SUS, representando uma queda de no setor privado de 1,3% e um acréscimo, vejam, acréscimo de 0,3%.
Na nossa região, onde tinha um governador que apenas fazia propaganda sobre a existência de hospitais que nunca a população pode usar em sua plenitude, na Região Sul, houve uma queda de oferecimento de leitos do SUS de 1.153, representando uma diminuição de 1,3% de leitos privados, mas o absurdo maior é que foi a única região onde houve queda de leitos públicos oferecidos ao SUS, e da ordem de 2,7%.



Não sou eu que denuncio, é o IBGE que constata! Queremos manter estes governantes irresponsáveis?

Outros Dados Vergonhosos




O número de Estabelecimentos públicos de saúde no Brasil evoluiu, segundo o IBGE, de 1999 a 2009 com acréscimo de 4,1% na oferta. No Sul do país o crescimento foi de apenas 1,5% neste período, mas há um detalhe importantíssimo, todo ele foi incrementado entre 1999 e 2002.
Os governos de Lula da Silva, de Dilma Rousseff e de Roberto Requião, não acrescentaram qualquer valor ao número de estabelecimentos e internações oferecidas à população do Estado do Paraná, se considerados os leitos perdidos e os acrescidos nos período.
Vale a pena verificar o gráfico que fez o IBGE:



Verificamos no gráfico que o Sul do país, desde 2002, está abandonado e veremos adiante, particularmente, que o Estado do Paraná está ainda mais abandonado à própria sorte quanto à saúde! Queremos que as coisas fiquem assim?

Dados Curiosos do IBGE Cidades




Curitiba que tem bons índices de saúde se comparados com o do resto do país, tem também a menor oferta de serviços públicos das três esferas de Governo. Os dados são do IBGE Cidades, e podem ser compulsados em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=410690#topo

No Brasil:
1% dos serviços de saúde são oferecidos pelo Governo Federal;
1,4% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Estaduais;
52,9% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Municipais;
44,7% dos serviços de saúde são oferecidos por serviços particulares.

No Estado do Paraná:
0,3% dos serviços de saúde são oferecidos pelo Governo Federal;
0,8% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Estaduais;
50,4% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Municipais;
48,6% dos serviços de saúde são oferecidos por serviços particulares.

No Município de Curitiba:
O,7% dos serviços de saúde são oferecidos pelo Governo Federal;
0,8% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Estaduais;
16,4% dos serviços de saúde são oferecidos pelos Governos Municipais;
82,1% dos serviços de saúde são oferecidos por serviços particulares.

Os cidadãos paranaenses são tratados de maneira desigual e os curitibanos ainda pior, a oferta de serviços públicos de saúde no nosso Estado e pior ainda em nosso município são vergonhosos se comparados com a média do Brasil e, portanto, estão longe de oferecer aquilo que é o minimamente necessário ao atendimento da população.
Os dados são do IBGE, não são de campanhas da oposição!

Instrumentalização da Saúde, Descaso e Abandono




A instrumentalização da saúde em Curitiba como máquina eleitoral tem tornado crescentemente o sistema de saúde em uma peça de ficção orçamentária, com piora crescente de vários índices de saúde e de disponibilidade de serviços.
Um dado que se encontra absolutamente sonegado à população de Curitiba, que vem sentindo crescentemente a falta de leitos de SUS, é que em junho de 2002, último ano do Governo FHC foram liberadas em Curitiba 15.391 autorizações de internamento, enquanto em junho de 2007 este índice recuou para 12.306 internamentos. É por isso que você, cidadã e cidadão de Curitiba estão vendo cada vez mais estarrecidos, as dificuldades do povo para tratar de seus problemas de saúde. Uma redução superior a 25,06% dos internamentos na cidade expressam bem o descaso do município e do Estado do Paraná com a saúde do curitibano.
Os Governos do PT e do PMDB no Paraná fizeram com que a disponibilidade de leitos hospitalares no sul do país caísse de 3,9 leitos por 1000 habitantes disponíveis para o SUS em 1993, para apenas 2,2 leitos por 1.000 habitantes em 2005, segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS – Ministério da Saúde.
Outro dado preocupante é que em 2002 tínhamos 677 notificações de diagnóstico de HIV/AIDS. Estes que não fizeram retroceder em Curitiba, aumentaram para 733 notificações em 2010, numa denúncia clara do abandono da saúde como objeto de atenção, planejamento e preocupação das autoridades de saúde da cidade e do governo do Estado.
Ainda há que denunciar as longas jornadas de trabalho de educadores e servidores de saúde na busca de uma remuneração pouco mais digna, que apenas fazem com que o seu estresse aumente, que não lhes sobre tempo e recursos para aprimoramento e compromisso com sua própria saúde física e mental, tornando o atendimento de saúde uma zona de conflito entre cidadão e servidor.
Infelizmente durante o último governo municipal não percebemos qualquer sensibilização com demanda tão importante o que acarreta prejuízos ao erário municipal e na qualidade de trabalho destes servidores públicos, bem como na percepção de proteção à saúde da população. Dezenas destes profissionais se licenciam para tratamento de saúde em razão da desgastante e longa jornada de trabalho e, principalmente os médicos, acabam se sujeitando a longuíssimos e exaustivos plantões em cidades mais ou menos próximas da capital para perceber um salário minimamente digno, abandonando o mal remunerado serviço de saúde municipal.
A OMS recomenda para os países americanos alcançar uma média de 8 médicos, 2 odontólogos, 4,5 enfermeiros e 14,5 auxiliares de enfermaria para cada 10.000 habitantes – valores associados a uma realidade de 30 anos atrás. Nem isso temos hoje no serviço de saúde de Curitiba.
Se você, cidadã e cidadão curitibanos, como eu, entende que o serviço de saúde municipal não pode servir de máquina de fazer votos, que não pode ser instrumentalizado pelo prefeito de plantão, mas deve, necessariamente ser planejado, construído e oferecido à população como um dos serviços mais importantes, obrigação do Estado que nos cobra elevados impostos, estamos aqui para fiscalizar, denunciar e propor soluções que possam resgatar a excelência do serviço de saúde de Curitiba, sem que ele seja usado como máquina política, mas que venha a ser estruturado como fonte de satisfação e proteção do curitibano!
Se você também assim entende, ofereço meu nome para vereador: Dr. Laércio, 70707.
Por e para Curitiba, Sempre!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ré Bordosa, um ensinamento




Ré Bordosa é um dos personagens mais talentosos das HQs do Brasil. Ela é como um alter ego denunciando nossas mazelas. Muitas vezes os eleitores se assemelham à Ré Bordosa, passam a vida inteira reclamando dos políticos, revoltados com a corrupção, indignados com as promessas falsas, vazias e inconsequentes, e no fim reelegem os mesmos ou elegem políticos ainda menos comprometidos com a Democracia e a Cidadania.
Depois é deitar no sofá e pensar que precisamos mudar de vida. Mas precisar mudar de vida e continuar com o discurso de que não gostamos de política, de que todo político é corrupto, de que não adianta fazer nada, é apenas repetir a sina de nossa querida e desacreditada personagem.
Vamos ver se em 7 de outubro não nos comportamos como a Ré Bordosa!

Uma pergunta simples:




Tem candidato a prefeito prometendo criar batalhão de Polícia Militar em bairros de Curitiba, e daí gostaria de propor uma pergunta simples:

Pode prefeito criar Pelotão de Polícia Militar?

Se pode, não entendo porque a segurança de Curitiba está absolutamente caótica, o cidadão de Curitiba está abandonado, se alguém discordar, posso elencar pelo menos seis pessoas assaltadas a mão armada na cidade nos últimos 10 dias que conheço, em áreas onde já há relatos de violência, sem que o poder público faça qualquer coisa para minorar o sofrimento da população.
Se não pode, porque está fazendo a promessa? Parece até prefeito de interior que quando tem problema na saúde diz que vai contratar “mir médicos”, “dobra os horário dos home”, “abri outro turno”, como se isto fosse a pedra filosofal do problema.
Cidadão e Cidadã: Chega de Promessas vazias e estapafúrdias, você é responsável por quem elege, e para ser digno, tem que saber para que e que poderes tem o eleito. Prefeito não cria Batalhão de Polícia Militar e nem Delegacia Especial, isto é atribuição do Governador.
Cidadania exige responsabilidade!

O Primeiro Prefeito




Apesar do pelourinho ter sido levantado em Curitiba no ano de 1668, o então Capitão-Mor de Paranaguá Gabriel de Lara não constituiu, como era de sua obrigação, a Câmara Municipal da Vila de Nossa Senhora do Bom Jesus dos Pinhais.
A constituição da Câmara Municipal, verdadeiro momento da afirmação da autonomia da Vila que vira a se constituir na Curitiba em que vivemos hoje só se deu em 29 de março de 1693, motivo pelo qual esta é a data da comemoração do aniversário da cidade.
No entanto o primeiro prefeito de Curitiba só foi indicado após o Ato Adicional de 1834 que trouxe profundas alterações à Constituição Política do Império do Brasil.
Este primeiro prefeito, nascido em Castro foi José Borges de Macedo. Era o segundo filho do capitão Cirino Borges de Macedo da Guarda Nacional e de dona Rosa Maria e Silva. Seu nascimento se deu na cidade de Castro e foi batizado no dia 1 de setembro de 1791. Fez seus primeiros estudos na sua cidade natal e na infância viu o pai ser camarista da cidade em várias oportunidades entre os anos de 1795 e 1800. O capitão Cirino chegou a ocupar o cargo de Juiz Presidente da cidade de Castro, cargo escolhido pela Câmara Municipal e que tinha como competências o que hoje equivaleria ao cargo de prefeito por volta de 1814, ainda durante a permanência da família real portuguesa no Brasil.
Como o pai, José é eleito vereador da Câmara Municipal de Castro no ano de 1814 e pouco depois transfere residência para a cidade de Curitiba. Homem de vida agitada e intensa, José exerceu, na então pequena “Villa de Coretyba”, vários cargos públicos e paralelamente possuiu um pequeno comércio de secos e molhados no edifício localizado, na atualidade, no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, e que ficou conhecido por “Casa Vermelha”.
Sua primeira atividade pública em Curitiba foi na condição de Procurador nomeado da Câmara Municipal, em 20 de março de 1819. Em 1 de setembro de 1822, pouco antes da Independência o então Procurador da Câmara casou-se com dona Maria Rosa Floriano de Lima e deste casamento nasceram-lhes nove filhos.
Teve ainda duas filhas anteriores ao casamento que foram reconhecidas e constavam do seu testamento. Sua esposa faleceu em 1844, sobrevivento o primeiro prefeito a sua esposa por 7 anos.
Em 11 de março de 1833 fez o juramento como Juiz de Paz, cargo então de fundamental importância no ordenamento institucional do Brasil Império, já que determinante para a indicação de quem seriam os eleitores e de quem poderiam ser elegíveis aos diversos cargos eletivos do período imperial.
Foi a Assembleia Provincial de São Paulo, após muitos e relevantes serviços do então Juíz de Paz, que decidiu, instituir pela Lei nº 18 de 11 de abril de 1835 o cargo de prefeito, reorganizando as administrações municipais da então Província paulista. Tal cargo se sobrepunha ao de Juiz presidente da vila, e assim conferia ao seu titular maior quantidade de poderes e status político.
Em 21 de julho de 1835 a Câmara Municipal de Curitiba oficiou o governo provincial de São Paulo que havia escolhido o juiz de paz, José Borges de Medeiros como o prefeito da Villa de Coretiba, posse que se deu em 27 de julho de 1835. O cargo foi exercido até 23 de março de 1838 quando foi suprimida a função por estranha ao ordenamento jurídico do Império, voltando apenas a existir um novo titular para a Prefeitura da cidade em 1892, já no Governo Republicano!
Foi durante todos os anos subsequentes eleito ou Juiz de Paz, ou Vereador ou Presidente da Câmara, mantendo-se como o líder político da cidade até o seu falecimento em 1851, dois anos antes de ver o seu sonho de emancipação do Paraná tornar-se realidade por ordem e graça do Imperador D. Pedro II em dezembro de 1853. Político ligado ao Partido Liberal, como era natural no Império sempre teve dificuldades quando assumia o governo provincial os Conservadores, o que motivou o intenso desejo de separação da 5ª Comarca da Província de São Paulo, que veio a se constituir no Estado do Paraná.

Últimas Notícias do Site da Campanha







Abertura do comitê se dará com a presença do candidato a Prefeito Ratinho Jr. neste sábado às 14h30 na Rua Moyés Marcondes, 78, Juvevê!

A fábrica de multas municipais:




Cidadão e Cidadã, sabe você que Curitiba arrecadou com multas de trânsito em 2011, R$ 42,6 milhões de reais?
Isto é muito triste mas verdadeiro, sabemos que muitos sequer sabem ou lembram de ter passado no local em que forma “flagrados” pela indústria!
A anos somos informados em tempos relativamente longos e esparsos que a empresa encarregada de operar os radares em Curitiba foi beneficiada com a nona e ilegal prorrogação do contrato celebrado com a prefeitura, mas nunca sabemos os detalhes dos contratos, depois não sabemos nada de licitações, e por fim a Câmara de Vereadores que é a responsável por fiscalizar e denunciar os desmandos do Executivo, nunca fez absolutamente nada para coibir os abusos.
Lemos em vários jornais que em dezembro de 2009 a Justiça determinou a realização de nova licitação e o bloqueio dos radares. Feita a licitação, a mesma empresa foi vencedora. Alguma surpresa no resultado da licitação. E pensar que o dono da empresa é um adversário político do prefeito e ligado ao ex-governador, que tinha interesse na manutenção do status quo dos radares em Curitiba.
A Urbs uma empresa que já representou o melhor da administração municipal em Curitiba, mas que nos últimos anos tem se notabilizado pela ineficiência e pela falta de planejamento, disse que estava estudando "perdoar" as multas de quem fura o sinal depois da meia-noite. Sinal de falta de segurança, de desamparo do cidadão no espaço urbano, estudar perdoar as multas é escarnecer do curitibano que não pode ficar em muitos lugares parado no sinal vermelho altas horas da noite. Isto quando não é assaltado as 19h00 em frente a sua casa em bairros que sabidamente têm seu nível de violência crescendo.
O prefeito diz que o problema de segurança é do Estado e o município só pode lavar as mãos como disse o hoje prefeito Ducci. Dizer que o problema de segurança é do Estado é lavar as mão e criar uma máquina azeitada de arrecadação, mais uma, para perpetuar-se no poder. Nos cruzamentos o problema de segurança também é da prefeitura, que cria os locais de investigação das infrações e de monitoramento do trânsito e do cidadão, pois se lá tivéssemos agentes de trânsito em vez dos radares, os marginais teriam inibida sua ação. O que nos resta é constatar que os mais de R$ 42 milhões arrecadados com multas só servem para amplificar nosso abandono, para superremunerar empresas ligadas ao poder e gerar receita a novos órgãos burocráticos. Cidadania nada!
A imprensa paranaense muito pouco crítica e relevante cai na conversa mole da prefeitura de que os radares vão dar um jeito no trânsito de Curitiba. O que dá um jeito é investimento em via pública, em alternativas de transporte e muita, muita educação do cidadão. Como não faz nenhuma delas, as coisas só pioram.
Curioso é ver Luciano Ducci pedir desculpas pelo caos no trânsito provocado por tantas obras ao mesmo tempo, explicando candidamente que só agora saiu todo o dinheiro dos 4 anos deste governo. Só agora? Puxa que lastimável, então deixemos para o próximo prefeito averiguar as necessidades e as prioridades, porque fazer tudo agora?
Velhinha de Taubaté me chama, que eu vou!
Na realidade a política de trânsito de nossa cidade, infelizmente busca sim, dar um jeito no bolso dos donos das empresas que ganham com os equipamentos e de quem está faturando alto em cima da boa-fé dos curitibanos, e depois contribuem generosamente para a perpetuação dos políticos no Executivo e no Legislativo municipais.
O problema é que cidadãs e cidadãos continuam absolutamente à mercê dos desmandos do poder público, e eventualmente vê dramas e tragicomédias denunciarem o abuso de poder, como o recente caso do Secretário Municipal de Trânsito, um caso paradigmático.
Mas para quem tem um secretário de Estado condenado por corrupção, apenas não punido por prescrição, o que dá ter um secretário municipal de trânsito que não respeita regras de trânsito?
Temos de ter vergonha, temos de intimar a Câmara para que ela tenha envergonha, e assim haja resgate de nossa cidadania.
Por e para Curitiba, Sempre!

A celeuma Ratinho Jr. e o Casamento de homossexuais




Infelizmente tem sido divulgada uma entrevista com o então deputado Ratinho Júnior que se manifesta sobre o casamento de pessoas homossexuais.
Digo infelizmente porque a própria entrevista, se fato, é contraditória e mostra uma ginástica mental para justificar o injustificável.
Não ser homofóbico e ser homem público é uma necessidade, não é um mérito, lamentavelmente!
Ter amigos na comunidade de transgêneros, também não é mérito e sua mensão é fazer uma distinção entre os amigos não pertencentes ao grupo. Eu tenho amigos e pronto, se são homossexuais ou não, isto absolutamente não é um problema para mim, e espero que nunca o seja para eles, porque a liberdade de pensar, de viver e de existir segundo o que acreditam é condição inafastável do existir humano.
Quando o deputado diz que tem que respeitar a todos e a todas as opções, é um discurso bonito, mas ele não tem, pode não respeitar, e cabe a nós que cremos que tal respeito é o que distingue o humano do desumano, lutar para que este respeito seja conquistado, vivido e animado de liberdade e dignidade.
Um equívoco terrível é conceber que exista um casamento homosexual e que o casamento é uma questão religiosa. Nem há casamento homossexual, nem é o casamento uma questão religiosa.
O casamento é um contrato regido pelo Código Civil que estabelece deveres e direitos na constância das relações que estabelecemos por amor, que determinam competências para o Estado e direitos para o cidadão. Há sim o casamento religioso, mas este, está na esfera do cidadão e da cidadã mais privada, mais particular possível. Não há que na esfera pública discutir-se o casamento como fato religioso porque vivemos numa República. Uma bancada evangélica é antes de tudo a negação da democracia e da república, porque os deputados devem representar indistintamente o povo.
Pelo texto divulgado há que lamentar que parece que casamento heterossexual é liberdade e casamento homossexual é libertinagem, e apenas deve ser tolerado. Discordo.
Eu quero muitas coisas para meus filhos, mas a primeira delas é que  não sejam hipócritas, que não sejam falsos moralistas, e que respeitem o outro. Quanto a ver homens se beijando ou mulheres se beijando, isto sequer é algo proibitivo em frente a tudo que se podem ver na internet, e eu não estarei ao lado deles para saber que viram.
Não quero que meus filhos vejam assaltos a mão armada, famílias empobrecidas com suas coisas perdidas em enchentes, pacientes horas na fila do SUS abandonados à própria sorte, políticos na Televisão falando mentiras e fazendo promessas vazias. Isto eu não quero que minhas filhas vejam.
Quanto ao aborto, que não tem ligação com a discussão do casamento como instrumento de cidadania pelos homossexuais, minha posição é clara e definitiva, podendo ser visitada em meus blogs e em minhas entrevistas e palestras em todo o Brasil. O aborto deve ser descriminalizado. Ponto!
Para terminar, ser a favor da escolha das pessoas, não ser contra o desrespeito à “opção” sexual não combina com ser contra ao casamento destas pessoas, a ser contra beijos entre pessoas do mesmo sexo,  ou confundir vida pessoal com conduta e ordem no país!
Acredito que isto tudo seja só um deslize, se não for uma informação falsa para denegrir a imagem de um político extremamente promissor! Mas se a entrevista for verdadeira, há que urgentemente repensar o que Ratinho Júnior acredita, fazer um mea culpa, e passar a agir com coerência, maturidade e seriedade.

Segue o texto atribuido ao candidato a prefeito:

"Não sou homofóbico. Eu tenho amigos entre os GLTs. Tenho princípios cristãos. Não podemos segregar ninguém. Temos de respeitar a todos, a todas as opções. Mas não sou a favor do casamento homossexual. Casamento é uma questão religiosa. A discriminação deve ser banida. Mas não podemos confundir liberdade com libertinagem. Eu tenho filhas. Eu não quero que a minha filha de sete anos veja dois homens se beijando em praça pública. Isto eu não quero para a minha filha. Eu fiquei fascinado com a questão do aborto sendo discutida pelos políticos. Tenho posição a favor do ser humano e as pessoas devem entender que os políticos têm posições, sim. Devem deixar bem claro os seus posicionamentos para que a população os conheça bem. O Projeto de Lei 122 torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Eu sou a favor disto, mas há muitas outras coisas a serem discutidas, porque o projeto também fala sobre casamento gay e eu sou contrário a isto. Acho que pode haver uma união civil. Isto sim. Eu sou a favor de jamais desrespeitar a opção sexual de qualquer pessoa. Mas reforço as leis e a família como pontos fundamentais para se manter uma linha de conduta, de ordem no país”.

Vamos deixar claro, casamento “gay” não existe, o que existe é casamento, e eu defendo e sempre defendi, que o casamento é a união entre dois seres humanos, por amor, para reunir o que têm de melhor e o que têm de pior, buscando apenas e tão somente a Felicidade!
É isso!
Por uma cidade sem preconceitos!