domingo, 26 de agosto de 2012

Causas de morte violenta em Curitiba só aumenta




Dados da própria Secretaria Municipal de Saúde bem demonstram o que vem acontecendo com a saúde e a segurança em Curitiba, como se a situação que so nos apresenta não fosse com o prefeito. Vamos olhar com atenção:



Entre 2000 e 2010 houve um significativo aumento das mortes por homicídio, sem considerarmos que durante a gestão de Roberto Requião no governo do Estado, houve o escândalo da desova dos cadáveres de Curitiba nos municípios da região metropolitana. Ainda de observar-se o aumento das mortes por queda, o que bem representam igualmente aumento das mortes violentas no município.
Outra curiosidade é o número de mortes no transporte da cidade, observemos:



Verificamos que não há política clara de educação no trânsito, há incompreensão quanto às necessidades, posto que o aumento em mais de 100% das mortes vítimas de trânsito com Motociclistas, mostra descaso das autoridades a este segmento de cidadãos e transporte.
As motocicletas fazem já parte fundamental do horizonte de transporte urbano e ficar falando mal deste veículo, ou de seus condutores, não é só má vontade e ignorância, mas estupidez pura e simples.
Quando estamos em casa e chamamos por telefone um serviço de pizza para entrega, o que queremos é uma pizza quentinha e rápida na mesa, quando telefonamos para uma farmácia, pressurosos, para que o medicamento chegue, não nos preocupamos com o profissional que vem atender nossas necessidades e se coloca a disposição para nos atender em tempo que atinja nossas necessidades.
A moto já está incorporada em nosso cotidiano e faz parte do horizonte urbano, deve ser colocada como elemento a ser considerado na estruturação das políticas de transporte urbano e as opiniões pessoais dos gestores devem silenciar, porque são gestores públicos, e como tal devem contemplar a necessidade e a escolha que as pessoas fazem.
A motocicleta é um meio de transporte inteligente, barato, pouco poluente porque está sempre ligada e rodando por menos tempo que um automóvel, e seu condutor deve ser respeitado, e não deixado à mercê de um trânsito caótico, resultado de uma total miopia de planejamento urbano da cidade!
Enfim, todos os índices pioraram, nenhuma política pública foi discutida ou proposta e os Planos de Governo nada dizem sobre como atacar este problema, sem criar batalhões de PM que não são competência da prefeitura! Esta é a realidade que queremos?

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